Embora não seja
o foco desta disciplina, o ensino das formas das palavras é extremamente
importante já desde as séries iniciais. Nossos alunos são conduzidos por aulas
que envolvem, a partir do 6º ano, antiga 5ª série, as classes de palavras. Mais
adaptados ao estudo formal da língua, eles são apresentados às funções que
frases bastante complexas podem apresentar.
Nesse ínterim,
a Educação tem esquematizado planos de curso onde estão omitidos os limites
entre forma e função. Lecionando para um “aluno nota 9,0” de um excelente
colégio particular aqui em Brasília, escrevi uma frase no caderno e perguntei
se o “Eu” era sujeito do verbo “fiz”, ao que ele respondeu: não, é pronome.
No 9º ano,
esperamos encontrar alunos que saibam distinguir forma – morfologia, e a função
da palavra. Não apenas porque o professor precisa contextualizar essas
informações, senão também porque os alunos já vieram de uma mudança de
paradigma, da realização incessante de análises sintáticas em frases soltas e
sem sentido.
Inevitavelmente,
esse blog terá caráter de Diário de
Bordo. Início de semestre na UnB e início de bimestre nas escolas, e sempre
encontramos nos textos realidades que podemos aplicar em sala, ou que já aplicamos.
Espero que eu consiga conciliar as experiências de aluna com as de professora,
e, quem sabe, entender melhor o meu mundinho!
Oi, Rebeca!
ResponderExcluirInfelizmente, nós ainda não temos esse ensino, nas escolas, que integre a função à análise. Ainda estamos presos, como você disse, à frases soltas e sem sentido...
Espero, também, que esse blog te ajude e nos ajude a compreender melhor nosso papel social.